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Câncer Colorretal

O câncer situado no intestino grosso e/ou reto é conhecido como câncer colorretal e pode ser melhor especificado de acordo com a sua localização. O cólon é dividido em 4 segmentos: ascendente , transverso e descendente e sigmóide. Na sequência, comunicando o cólon ao ânus, está o reto dividido em 3 segmentos:  alto, médio e baixo. 

O câncer colorretal é o mais incidente entre aqueles do aparelho digestivo e o terceiro tipo de câncer mais frequente na população,   

Aproximadamente 70% dos tumores de intestino grosso se desenvolvem no cólon, enquanto que 30% originam-se no reto. O adenocarcinoma é o tipo histológico mais comum.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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incidência 2020

Fonte: INCA 2020

A maioria dos casos ocorre em indivíduos com 50 anos de idade ou mais , mas há situações que podem aumentar o risco da doença e antecipar o seu  surgimento , como por exemplo em algumas síndromes intestinais, alterações genéticas e histórias desse câncer recorrentes na família,  exigindo um acompanhamento  médico mais rigoroso e precoce. 

FATORES DE RISCO

- Pólipos: adenomatosos tubulares;  tubulovilosos e vilosos/ serrilhados

- História familia:  indivíduos com parente de primeiro grau com diagnóstico de câncer colorretal tem risco 2 vezes maior de desenvolver a doença

- Retocolite ulcerativa: doença inflamatória crônica

- Doença de Chron: doença inflamatória crônica

- Síndromes genéticas: polipose adenomatosa familiar ( FAP); Síndrome de Lynch

SINAIS E SINTOMAS

A presença de sangue nas fezes, alterações da frequência e formato das fezes, sensação  de esvaziamento incompleto após as evacuações, dor às evacuações, anemia, fraqueza e emagrecimento sem causa aparente , especialmente em pessoas com mais 50 anos podem ser sinais de alerta da doença.

RASTREIO E DETECÇÃO PRECOCE

Casos iniciais, que são aqueles com maior chance de cura,  podem não apresentar sintomas, daí a importância da prevenção através do exame de colonoscopia. 

Segundo a Sociedade Americana de Câncer  recomenda-se inicio da colonoscopia preventiva a partir dos 45 anos, embora existam outras entidades que consideram esse inicio a partir dos 50 anos de idade , caso não haja fatores relacionados ao maior risco de desenvolver a doença, como mencionado anteriormente. 

De acordo com resultado do anatomopatológico, o médico poderá repetir o exame em intervalos maiores ou menores ao longo dos anos. 

DIAGNÓSTICO

A confirmação diagnóstica se dá pela biópsia , que consiste na retirada de fragmento(s) da lesão por meio da colonoscopia. O material é enviado ao laboratório de patologia para análise e definição  anatomopatológica e imunohistoquímica.

ESTADIAMENTO

estadiamento , através de exames, definirá a classificação do caso em relação à gravidade e prognóstico, auxiliando na escolha da melhor conduta terapêutica.  Saiba mais sobre estadiamento clicando aqui

TRATAMENTO

O tratamento principal , em caso de doença localizada,  é a cirurgia. A abordagem sistêmica com quimioterapia ou imunoterapia dependerá do estadiamento. A radioterapia é empregada rotineiramente nos casos de câncer retal no contexto neoadjuvante (antes da cirurgia) ou adjuvante ( após a cirurgia) a depender do protocolo e intenções terapêuticas.

Em casos mais avançados, com metástase o tratamento sistêmico com quimioterapia ganha maior relevância quanto maior a quantidade e disseminação da doença e neste contexto a radioterapia passa a ter importante papel paliativo.

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