TUMORES CEREBRAIS
De forma geral, podemos classificar os tumores cerebrais em duas categorias: os primários e os secundários. Os tumores cerebrais primários podem ser malignos ou benignos e são aqueles que tiveram sua origem diretamente no cérebro; já os secundários são aqueles também presentes no cérebro, porém decorrentes de um tumor maligno, que se originou em uma outra região do corpo, o qual lança células neoplásicas na corrente sanguínea que se instalam no parênquima cerebral. Esse último processo é denominado metástase à distância.
Através da investigação oncológica é possível diferenciar um tipo do outro. Essa investigação compreende, via de regra, exames de imagem e avaliação anatomopatológica sempre que factível.
A abordagem terapêutica muda conforme a categoria do tumor, além de suas características histopatológicas, quantitativas, clinicas e localização anatômica no Sistema Nervoso Central.
Na maioria dos casos , especialmente diante de neoplasias malignas, o tratamento principal é cirúrgico com complementação da radioterapia.
Quando há contra-indicação cirúrgica por algum motivo, a Radioterapia cerebral, em especial a Radiocirurgia ou Radioterapia Estereotáxica passam a ser os tratamentos preferenciais, com importantes resultados.
TUMORES BENIGNOS
Os tumores benignos cerebrais geralmente crescem lentamente, têm limites bem definidos e não se espalham para outras partes do corpo. Entretanto podem causar sintomas relacionados à sua natureza e localização. Quando há indicação de intervenção, são tradicionalmente tratados com cirurgia, no entanto à luz do desenvolvimento tecnológico da radioterapia ao longo dos anos, hoje já é possível tratar diversos tipos de tumores cerebrais benignos com a radiocirugia ou radioterapia estereotáxica com alta precisão, em áreas de difícil acesso cirúrgico , em que ocorre a entrega de altas doses terapêuticas no tumor ao passo em que os tecidos sadios adjacentes a ele são poupados de forma maximizada. ( clique na imagem para saber mais)
