Linfoma: O que é, Como Prevenir, Diagnosticar e Tratar
- Onco SP

- 16 de set.
- 2 min de leitura
Atualizado: 2 de out.
Detectar o linfoma em estágios iniciais aumenta significativamente as chances de cura.

O linfoma é um tipo de câncer que se origina no sistema linfático, responsável pela defesa do organismo contra infecções. Ele afeta os linfócitos, células essenciais do sistema imunológico, e pode surgir em linfonodos, baço, medula óssea e outros órgãos linfáticos.
Diagnóstico Precoce: Por Que É Essencial?
Detectar o linfoma em estágios iniciais aumenta significativamente as chances de cura.
Os principais sinais de alerta incluem:
Ínguas persistentes e indolores (pescoço, axilas, virilhas)
Febre inexplicada, especialmente à noite
Suores noturnos intensos
Perda de peso sem causa aparente
Cansaço excessivo e coceira generalizada
O diagnóstico é feito por:
Exame físico
Exames laboratoriais e de imagem (tomografia, PET scan)
Biópsia de linfonodo ou medula óssea
Prevenção: É Possível?
Embora não haja prevenção direta, alguns cuidados podem reduzir o risco:
Manter o sistema imunológico saudável
Tratar infecções crônicas (como HIV, Epstein-Barr, H. pylori)
Evitar exposição prolongada a pesticidas e radiação
Monitorar doenças autoimunes
TIPOS DE LINFOMA
Os linfomas são divididos em dois grandes grupos:
1. Linfoma de Hodgkin (LH)
Representa cerca de 20% dos casos
Caracterizado pela presença das células de Reed-Sternberg
Afeta principalmente jovens e idosos
Tem excelente prognóstico: mais de 80% de cura com tratamento adequado
2. Linfoma Não Hodgkin (LNH)
Engloba mais de 50 subtipos
Pode afetar células B (85%) ou T (15%)
Classificado em:
Indolente (baixo grau de malignidade): crescimento lento, pode não exigir tratamento imediato
Agressivo (alto grau de malignidade): crescimento rápido, exige tratamento urgente
TRATAMENTOS E PROGNÓSTICOS
O tratamento depende do tipo, subtipo e estágio da doença:
A medicina tem evoluído rapidamente no combate aos linfomas:
Imunoterapia: uso de anticorpos monoclonais e bioespecíficos, como o Epcoritamabe, que direciona células T contra o tumor
Terapia CAR-T: células T do paciente são modificadas para atacar o linfoma
Medicina personalizada: tratamentos baseados em perfil genético do tumor
Transplante de medula óssea: indicado em casos refratários ou recidivantes
Essas abordagens têm melhorado a eficácia dos tratamentos e reduzido efeitos colaterais, oferecendo mais esperança aos pacientes.
Dr. André Gervatoski - Médica Hematologista
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