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EFEITOS COLATERAIS 

 

Abaixo você encontra uma série de efeitos colaterais que podem ou não ocorrer na vigência do tratamento com Quimioterapia. O surgimento de alguns desses sinais e sintomas dependem muito do tipo de Quimioterapia em curso, além do perfil, estado geral e estado nutricional do paciente. Consulte o seu médico sobre os principais efeitos colaterais referentes à quimioterapia utilizada.

Queda dos cabelos (Alopécia)

 

A queda do cabelo pode ou não ocorrer, dependendo do tipo de quimioterapia usada. Quando ocorre em geral tem início entre 14 a 21 dias após o início do tratamento, sendo reversível com o término do tratamento.

O uso de filtro solar ( fator 30) a cada 2 horas, além de bonés, chapéus ou lenços são recomendados para proteção da exposição solar aos raios UV.

 

Algumas tinturas possuem amônia e não são recomendadas para pintura dos cabelos.

Consulte sempre o seu oncologista sobre a possibilidade  ou não de pintá-los.

 

 

Falta de apetite ( Inapetência)

 

A quimioterapia pode levar à falta de apetite. Com isso a alimentação pode ficar comprometida e como consequência ocorrer perda de peso, piora da imunidade, indisposição e cansaço.

Durante o tratamento procure ingerir líquidos várias vezes ao dia e em pequenas quantidade, garantindo produção regular de urina clara diariamente.

Da mesma forma, pode-se fracionar pequenas refeições ao longo do dia (5 a 6 vezes).

Febre

 

A febre - temperatura corporal em repouso maior ou igual a 37,8 graus celsius - pode ser um sinal de infecção, principalmente porque grande parte dos quimioterápicos levam a uma redução da imunidade.

Em caso suspeito de febre, não deixe de aferir a temperatura com um termômetro

Comunique a equipe de oncologistas que cuida do seu caso para que as medidas necessárias sejam tomadas.

Feridas na boca (Mucosite)

 

Reação inflamatória em mucosa, com estágios que se assemelham a aftas, podendo evoluir para úlceras. Recomenda-se inspecionar diariamente a boca,  manter adequada higiene bucal, principalmente após as refeições, utilizando escova de dentes com cerdas macias, além de evitar alimentos ácidos, condimentados, de consistência dura e quentes.

Dilua 02 colheres de sobremesa de bicarbonato de sódio em 1L de água e realize bochecos 3 a 5 vezes por dia. Isso ajudará a retardar e previnir as feridas.

Outras regiões com mucosa, como intestino e esôfago também podem desenvolver mucosite devido a alguns quimioterápicos, reforçando a necessidade de cuidados com a alimentação.

 

Cansaço ( Fadiga)

 

O cansaço é um sintoma comum do tratamento com quimioterapia, quase sempre decorrente de uma queda das células vermelhas do sangue, o que na prática se traduz em anemia.
O seu oncologista fará o acompanhamento dos exames laboratoriais durante o tratamento.

Atividade físicas poderão ser realizadas, mas sempre respeitando os limites do seu organismo no contexto do tratamento.

É importante  uma alimentação adequada junto à ingesta de líquidos de acordo com as recomendações médicas e do nutricionista.

 

Náuseas e Vômitos

 

Muitos quimioterápicos estimulam a ocorrência de náuseas, tornando-a um dos efeitos colaterais mais comuns. São eficientemente preveníveis com as medicações adequadas prescritas pelo médico. Um balanço adequado da alimentação pode ajudar a aliviar as náuseas e consequentes vômitos. 

Alteração de Sensibilidade em Extremidades

 

Quimioterapia pode levar a uma perda de sensibilidade temporária em mãos e pés. Essa sensação é descrita pela maioria dos pacientes como sensação de formigamento ou adormecimento local.

Devido à essas alterações é importante examinar diariamente mãos e pés e em caso de feridas ou manchas, comunicar o seu médico. A utilização de sapatos  macios pode prevenir atritos não percebidos. 

 

Diarréia 

Pode haver alteração do hábito intestinal em decorrência da Quimioterapia. É muito importante que se evite a desidartação causada pela diarréia e para isso é recomendado como primeiras medidas:

1) Evitar alimentos ricos em fibras cereais, lacticínios, doces, gorduras.

2) Ingestão de água várias vezes ao dia associada ao controle da urina em termos de quantidade e cor ( o ideal é que urina esteja com coloração clara).

3) Ingestão de Solução de Reidratação Oral (SRO) após cada evacuação diarréica

4) Manter a alimentação habitual para evitar a associação da desnutrição

5) Não deixar de avisar o seu médico ou procurar o PS, caso a diarréia se instale e as medidas iniciais não retarde o quadro ou haja progressão em 2 dias associados a sinais de perigo como recusa de alimentos, vômitos repetidos, sangue nas fezes, sede intensa e diminuição da produção de urina.

6) pode ser necessário a administração de Zinco (20mg/dia), conforme orientação médica.

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