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CÂNCER DE PULMÃO 

O câncer de pulmão é uma das principais causas de morte por câncer no mundo, destacando-se pela sua gravidade e pela necessidade de detecção precoce. O rastreio e o estadiamento são fundamentais para o tratamento eficaz e o prognóstico dos pacientes.

 

Como é o rastreio

O rastreio do câncer de pulmão é realizado por meio de uma tomografia computadorizada de baixa dosagem (TCBD), que ajuda a identificar lesões pulmonares em estágios iniciais. Este exame é uma ferramenta eficaz para a detecção precoce, aumentando as chances de tratamento bem-sucedido.

 

Quem deve fazer o rastreio

O rastreio é recomendado para indivíduos considerados de alto risco, incluindo:

  1. Pessoas com idade entre 50 e 80 anos.

  2. Fumantes ativos ou ex-fumantes que pararam há menos de 15 anos.

  3. Aqueles com uma carga tabágica superior a 30 maços-ano.

Esses critérios visam identificar a doença antes que ela se torne mais grave.

 

Se os resultados mostrarem alterações?

Se a TCBD indicar alterações, o estadiamento do câncer é realizado por meio de exames adicionais, como biópsias e exames de imagem, para determinar a extensão da doença. O estadiamento, que classifica o câncer em estágios baseados no tamanho do tumor e na presença de metástases, é crucial para planejar o tratamento mais adequado. Quanto mais avançado o estágio, mais complexa pode ser a abordagem terapêutica e, geralmente, pior é o prognóstico. O sistema de estadiamento TNM é amplamente utilizado, onde "T" refere-se ao tamanho do tumor, "N" à presença de linfonodos afetados e "M" à presença de metástases em outras partes do corpo.

 

Tratamentos e cuidados

O tratamento do câncer de pulmão depende do estágio da doença e pode incluir:

  1. Cirurgia: Envolve a remoção do tumor e, em alguns casos, partes do pulmão afetado. É mais eficaz em estágios iniciais, quando o câncer está localizado.

  2. Quimioterapia: Utiliza medicamentos anticancerígenos administrados por via intravenosa ou oral para destruir células cancerosas. Frequentemente é combinada com cirurgia ou radioterapia, dependendo do estágio e do tipo de câncer.

  3. Radioterapia: Uma opção importante, especialmente quando a cirurgia não é viável. A Radioterapia Estereotáxica Corporal (SBRT) é uma técnica avançada que permite a entrega de altas doses de radiação com precisão, minimizando danos aos tecidos saudáveis.

  4. Terapias Sistêmicas: Incluem terapias alvo e imunoterapia, que visam atacar células cancerígenas específicas ou estimular o sistema imunológico a combater o câncer. Estas abordagens têm mostrado avanços significativos em termos de sobrevida e controle da doença, especialmente em casos de câncer de pulmão de não pequenas células.

Além disso, cuidados paliativos são essenciais, especialmente em estágios avançados, visando proporcionar alívio dos sintomas e melhora da qualidade de vida dos pacientes. A cessação do tabagismo é fundamental, pois reduz o risco de desenvolver a doença e melhora as respostas ao tratamento.

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